As tecnologias da informação e comunicação (TICs) vêm evoluindo ao longo do tempo, e junto a esse desenvolvimento, traz consigo grandes mudanças no cenário educacional. Exigindo dos profissionais, constantes atualizações, para conseguirem acompanhar o avanço tecnológico e sua utilização nas praticas educacionais. Assim como também as instituições de ensino, precisam aprimorar seus cursos de formação de professores, para que esses futuros profissionais sejam capazes de enfrentar as mudanças que estão ocorrendo na sociedade.
Há uma grande preocupação de que as maquinas (TICs), um dia substituirão os educadores, contudo isso é extremamente incerto, ou melhor, impossível. O professor é insubstituível desde que cuide de sua formação. As novas tecnologias podem substituir o professor que ainda utiliza técnicas de 20 anos atrás, em pleno século XXI, conteúdista, mecanicista, detentor de todo o conhecimento. Este profissional sim corre o serio risco de ter sua função substituída pelas maquinas. Mas o profissional crítico, reflexivo, conhecedor de suas limitações, e preocupado com sua formação continuada, esse é insubstituível, porque ele viabiliza interação. Ensina sabedoria, a solidariedade e o amor pela vida. Ele é humano. E nos tempos atuais nenhum equipamento sozinho é capaz de viabilizar o desenvolvimento do senso critico, a satisfação da presença do outro e a sensação de que há alguém que se importa, Como o ser humano é capaz. Isso uma maquina não é capaz de fazer. E provavelmente nunca será.
É preciso entender que os conteúdos sempre existirão mais aprimorados ou não, o que vai mudar são as técnicas, as metodologias para ministrá-los. As tecnologias devem apenas facilitar nosso trabalho. E não tomá-lo de nós. Mas isso vai depender do esforço de cada educador. Ser sábio para saber fazer uso adequado das TICs. Elas são muito uteis, basta saber manuseá-las. E Não devemos ficar esperando que nos ofereçam formação para tal. Há a necessidade de constante busca por novos conhecimentos, o professor não deve apenas contentar-se com sua formação inicial, mas também estar à procura de se renovar a cada dia. Não podemos nos acomodar ao analfabetismo tecnológico. Afinal nossos alunos não têm culpa disso.
Temos que buscar novos conhecimentos sempre, aprimoramento é segredo para se alcançar a excelência. Não podemos continuar lecionando como nossos pais, avós e bisavós pedagógicos. Os alunos mudaram, a sociedade mudou, logo, as técnicas de ensino também devem mudar. Surge um novo professor e a necessidade de uma nova escola. Porque os alunos são outros. Não há mais espaço para o “professor simples e linear, limitado a reproduzir apenas aquilo que já foi reproduzido nele mesmo por seus próprios professores”. Hoje, temos que ser engenheiros do conhecimento e para tal é fundamental aliarmos as novas tecnologias às nossas técnicas de ensino. Assim, o aluno se sentirá mais próximo de sua realidade e o aprendizado certamente será muito mais efetivo.
Logo se conclui que, não é preciso ter medo das mudanças, não é preciso fugir das tecnologias, pois elas só vieram para facilitar nosso trabalho, nossa vida. Tudo o que precisamos fazer é mergulhar de cabeça nessa nova aventura e fazer o melhor que podemos fazer. Afinal mudanças conduz à evolução. E Evolução é sinal de progresso.
Valquíria Teixeira
Graduanda em Pedagogia
ANTONIO,José Carlos. Professor X inovação : uma batalha perdida?
CURY, Augusto. Pais Brilhantes- Professores fascinantes .
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